O que falar sobre o Dia Mundial da Criatividade e Inovação hoje?
Em tempos de inteligência artificial, o Dia Mundial da Criatividade e Inovação sugere observar o papel da indústria criativa e de comunicação na transformação de culturas organizacionais para um engajamento concreto no campo do ESG
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Tudo começou com uma chamada no jornal, onde dizia que o Canadá estava em crise de criatividade. Marci Segal, especialista em processos criativos, leu aquilo e decidiu que deveria fazer algo. Seu insight inicial foi de ampliar o significado da criatividade, como ela mesma explica: “as pessoas então entendiam a criatividade como arte (muitos ainda o fazem). Usar a criatividade na solução de problemas parecia bobo, frívolo, uma perda de tempo”.
Foi justamente com essa missão de reposicionamento que ela criou o Dia Mundial da Criatividade e Inovação, que, em 2017, se tornaria uma data oficial da ONU, celebrada em mais de 50 países, com o intuito de dar “às pessoas espaço, tempo e uma razão para gerar novas ideias, tomar novas decisões, realizar novas ações e alcançar novos resultados para tornar o mundo um lugar melhor e tornar seu lugar no mundo melhor”, diz Segal.
Indústrias criativas e a cultura para ESG
Há um papel fundamental das indústrias criativas e de comunicação nessa aplicação da criatividade como solucionadora de problemas sociais e promotora de culturas dedicadas ao ESG.
Em página dedicada ao Dia Mundial da Criatividade e Inovação, a ONU destaca que “Inovação, criatividade e empreendedorismo em massa podem fornecer um novo impulso para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”. Os ODS são 17 metas globais definidas em Assembleia Geral das Nações Unidas, expressas na conhecida Agenda 2030.
Outro ponto importante das indústrias criativas é seu papel no fomento de novas culturas, sendo que a cultura para ONU “é um componente essencial do desenvolvimento sustentável e representa uma fonte de identidade, inovação e criatividade para o indivíduo e a comunidade”.
Em resumo, as indústrias criativas, incluindo produtos audiovisuais, design, novas mídias, produções editoriais e artes visuais, são um setor altamente transformador da economia mundial em termos de geração de renda, empregos e receitas de exportação. Somadas cultura e criatividade representam 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 6,2% de todo o emprego. Um trabalho deste setor dedicado à comunicação e construção de novas culturas tem o poder de impulsionar uma realidade onde empresas estejam mais preparadas aos desafios sociais, ambientais e de governança, próprios do tão falado ESG.
Quem são as pessoas que têm aplicado a criatividade no contexto ESG?
Em resumo, as indústrias criativas, incluindo produtos audiovisuais, design, novas mídias, produções editoriais e artes visuais, são um setor altamente transformador da economia mundial em termos de geração de renda, empregos e receitas de exportação. Somadas cultura e criatividade representam 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 6,2% de todo o emprego. Um trabalho
Existem muitos conceitos para explicar criatividade, cultura e ESG, mas importante é destacar que esse novo momento social e de mercado é protagonizado por pessoas. No cenário brasileiro, não faltam criativos empreendedores que tem convertido ideias em práticas transformadoras.
O Prêmio Empreendedor Social , organizado pela Folha de São Paulo, traz ótimas referências de pessoas atuando nessa linha. Em 2022, os vencedores desta premiação, Celso Athayde, da Cufa, Adriana Mallet, da SAS Brasil, e Guilherme Brammer, da Boomera, representaram o Brasil no Fórum Econômico Mundial em Davos.
Também vale apontar que vários outros nomes vêm trabalhando ativamente nesse uso da criatividade para desenvolvimento social. Um exemplo é a empreendedora social, Ana Fontes, que fundou a RME – Rede Mulher Empreendedora e o Instituto RME. Outro destaque no Brasil é Eduardo Lyra, fundador e CEO do Instituto Gerando Falcões, organização voltada à promoção social de crianças e adolescentes através do esporte e cultura.
Começar a acompanhar esses nomes, pode ser uma forma de celebrar esse “Dia Mundial de Criatividade e Inovação”, se inspirando com pessoas que fazem diferente para fazer a diferença e que aplicam a criatividade voltada para o desenvolvimento social. Para facilitar, segue abaixo o link para o perfil no LinkedIn dessas lideranças. É só clicar e seguir.
Celso Athayde, da Cufa
Adriana Mallet, da SAS Brasil
Gui Brammer, da Boomera
Ana Fontes, da RME e Instituto RME
Eduardo Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões