O que falar sobre o Dia Mundial da Criatividade e Inovação hoje?

Em tempos de inteligência artificial, o Dia Mundial da Criatividade e Inovação sugere observar o papel da indústria criativa e de comunicação na transformação de culturas organizacionais para um engajamento concreto no campo do ESG

Dia Mundial da Criatividade e Inovação é comemorado em 50 países no dia 21 de Abril

Tudo começou com uma chamada no jornal, onde dizia que o Canadá estava em crise de criatividade. Marci Segal, especialista em processos criativos, leu aquilo e decidiu que deveria fazer algo. Seu insight inicial foi de ampliar o significado da criatividade, como ela mesma explica: “as pessoas então entendiam a criatividade como arte (muitos ainda o fazem). Usar a criatividade na solução de problemas parecia bobo, frívolo, uma perda de tempo”.
Foi justamente com essa missão de reposicionamento que ela criou o Dia Mundial da Criatividade e Inovação, que, em 2017, se tornaria uma data oficial da ONU, celebrada em mais de 50 países, com o intuito de dar “às pessoas espaço, tempo e uma razão para gerar novas ideias, tomar novas decisões, realizar novas ações e alcançar novos resultados para tornar o mundo um lugar melhor e tornar seu lugar no mundo melhor”, diz Segal.

Indústrias criativas e a cultura para ESG

Há um papel fundamental das indústrias criativas e de comunicação nessa aplicação da criatividade como solucionadora de problemas sociais e promotora de culturas dedicadas ao ESG.

Em página dedicada ao Dia Mundial da Criatividade e Inovação, a ONU destaca que “Inovação, criatividade e empreendedorismo em massa podem fornecer um novo impulso para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento ​​Sustentável ​​(ODS)”. Os ODS são 17 metas globais definidas em Assembleia Geral das Nações Unidas, expressas na conhecida Agenda 2030.
Outro ponto importante das indústrias criativas é seu papel no fomento de novas culturas, sendo que a cultura para ONU “é um componente essencial do desenvolvimento sustentável e representa uma fonte de identidade, inovação e criatividade para o indivíduo e a comunidade”.

Em resumo, as indústrias criativas, incluindo produtos audiovisuais, design, novas mídias, produções editoriais e artes visuais, são um setor altamente transformador da economia mundial em termos de geração de renda, empregos e receitas de exportação. Somadas cultura e criatividade representam 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 6,2% de todo o emprego.  Um trabalho deste setor dedicado à comunicação e construção de novas culturas tem o poder de impulsionar uma realidade onde empresas estejam mais preparadas aos desafios sociais, ambientais e de governança, próprios do tão falado ESG.

Quem são as pessoas que têm aplicado a criatividade no contexto ESG?

Em resumo, as indústrias criativas, incluindo produtos audiovisuais, design, novas mídias, produções editoriais e artes visuais, são um setor altamente transformador da economia mundial em termos de geração de renda, empregos e receitas de exportação. Somadas cultura e criatividade representam 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB) global e 6,2% de todo o emprego.  Um trabalho
Existem muitos conceitos para explicar criatividade, cultura e ESG, mas importante é destacar que esse novo momento social e de mercado é protagonizado por pessoas. No cenário brasileiro, não faltam criativos empreendedores que tem convertido ideias em práticas transformadoras.
O Prêmio Empreendedor Social , organizado pela Folha de São Paulo, traz ótimas referências de pessoas atuando nessa linha.  Em 2022, os vencedores desta premiação, Celso Athayde, da Cufa, Adriana Mallet, da SAS Brasil, e Guilherme Brammer,  da Boomera, representaram o Brasil no Fórum Econômico Mundial em Davos.
Também vale apontar que vários outros nomes vêm trabalhando ativamente nesse uso da criatividade para desenvolvimento social. Um exemplo é a empreendedora social, Ana Fontes, que fundou a RME – Rede Mulher Empreendedora e o Instituto RME. Outro destaque no Brasil é Eduardo Lyra, fundador e CEO do Instituto Gerando Falcões, organização voltada à promoção social de crianças e adolescentes através do esporte e cultura.

Começar a acompanhar esses nomes, pode ser uma forma de celebrar esse “Dia Mundial de Criatividade e Inovação”, se inspirando com pessoas que fazem diferente para fazer a diferença e que aplicam a criatividade voltada para o desenvolvimento social. Para facilitar, segue abaixo o link para o perfil no LinkedIn dessas lideranças. É só clicar e seguir.

Celso Athayde, da Cufa
Adriana Mallet, da SAS Brasil
Gui Brammer,  da Boomera
Ana Fontes, da RME e Instituto RME 
Eduardo Lyra, fundador e CEO da Gerando Falcões

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