O que esperar para os próximos capítulos?

Fabiana Prezotto, Talquimy*

É até clichê dizer isso, mas nós estamos, oficialmente, vivendo o “novo normal”. Com todas as mudanças causadas pela pandemia no início de 2020 e que vem se estendendo até os dias de hoje, diversas profissões precisaram se adaptar com novas realidades, inclusive os conhecidos Influenciadores Digitais.

De acordo com um estudo publicado pela empresa Squit, o mercado de Marketing de Influência foi e segue sendo um grande aliado das marcas para construir relacionamento e conexão com o consumidor, apostando, principalmente, em conteúdos autênticos.

Ainda com base em alguns dados divulgados no estudo, 90% dos Millenials* afirmam que a autenticidade é um quesito muito importante na hora de decidir quais marcas vão apoiar. Além dos conteúdos autênticos, outros dois valores estão sendo cada vez mais levados em consideração pelo público: transparência e responsabilidade. Então, uma nova geração de influenciador surge: os “Genuinfluenciadores”.

Essa nova categoria de influenciadores tem a responsabilidade de acabar com a desinformação, que vamos combinar, é uma das coisas mais prejudiciais hoje em dia, e compartilhar informações importantes e verdadeiras com seu público. A ideia principal dessa nova geração é ter mais proximidade com os seguidores e não apenas focar em quantidade de likes.

O estudo da Squit cita um bom exemplo de genuinfluenciadora: a primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin. No início da pandemia, ela selecionou algumas personalidades do Instagram para informar a população sobre a COVID-19 e compartilhar dicas de segurança. Em sua visão, essa estratégia teria maior compreensão e adesão do que se fosse divulgado pela mídia tradicional.

Para criar um conteúdo bacana, nada melhor do que profissionais do nicho, que tenham propriedade no assunto para desenvolvê-los, uma vez que o público quer consumir informações de quem realmente entende do assunto, e não de forma rasa. O estudo ainda afirma que termos como “skinfluencers” (especialistas em cuidado com a pele) e “finfluencers” (expert em finanças) serão cada vez mais vistos, uma vez que eles são o início de uma revolução no mercado de influenciadores nichados.

É bom ficar claro que, ao falar de conteúdo, não se trata apenas de post em redes sociais ou textos em blogs – apesar de ainda ser muito utilizado. Mas outras novas tendências chegaram e estão dominando o mercado: storytelling, danças, memes e muitos outros. Um grande exemplo de criatividade é a atriz e cantora Manu Gavassi que lançou seu LP “Cute But Psycho” em formato de fotonovela, atrelado a um bom storytelling, gerando uma repercussão super positiva nas redes.

O mundo (digital) nunca para de evoluir, então em breve, certamente novas tendências virão. Como se fosse um “novo normal” a cada dia. 

Estudo na íntegra: https://relatorio.squidit.com.br/relatorio-de-tendencias

*Dado: The Consumer Content Report: Influence in the Digital Age (2017)

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