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O agro é cult: a cultura comunicação no ramo das commodities

Os agricultores são mais abertos à tecnologia em um ramo que se transforma constantemente e isso afeta também as estratégias de comunicação.

Para comunicar às audiências do agronegócio é necessário se aprofundar em aspectos coletivos e particulares das culturas que envolvem os produtores rurais. E vale reforçar que não estamos falando apenas da cultura no sentido dos manejos agrícolas, mas de como esses produtores consomem e disseminam informação e como se comportam, é claro, nas redes sociais.  

Neste exercício, consideremos o produtor de grãos. Os agricultores são mais abertos à tecnologia, mais preocupados com combate a pragas e com agricultura de precisão.  

Eles estão presentes nas redes sociais para trocar informações e fechar negócios. Levantamento feito pela Escola de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pelo Departamento de Economia Agrícola da Universidade de Illinois com 461 produtores de soja no Brasil mostra que o WhatsApp está entre os principais canais para a compra de insumos agrícolas e comercialização da produção. 

Os produtores de grãos buscam por inovações tecnológicas que possam melhorar sua produtividade em sites de notícias especializados, canais de associações e de organizações como Embrapa e Aprosoja.

Uma cultura de agroinfluencers

Outro movimento que vem ganhando adeptos no agro são os agroinfluencers. É o caso de Michele Guinzin, engenheira agrônoma com mais de 200 mil seguidores no Instagram e mais de um milhão no Tik Tok. Entre vídeos e fotos de sua rotina, Guinzin também milita em favor do agronegócio brasileiro. Uma de suas postagens sobre a importância do setor como fonte de comida e riqueza para o mundo encontrou coro entre produtores rurais.

As redes sociais também são uma ferramenta potente para aproximar os jovens, incluindo aqueles que vão herdar as terras de suas famílias, da agricultura. Camila Telles, mais uma agroinfluencer, parece ter entendido o potencial das mídias e usa seu perfil no Instagram para, nas palavras dela, “mostrar o agro que muitos vivem e poucos conhecem” aos seus mais de 400 mil seguidores.

The Furrow e o poder do marketing de conteúdo 

Há espaço para o marketing de conteúdo crescer no agronegócio e não é de hoje. A primeira edição da revista The Furrow, da fabricante de maquinários agrícolas John Deere, foi lançada no final do século 19 e até hoje é utilizada como exemplo pelos especialistas de marketing como um case de sucesso no segmento de branded content. 

A publicação traz conteúdos sobre boas práticas na produção agrícola, divulga pesquisas e tendências de inovação e tecnologia para o setor. A revista tem sido capaz de acompanhar a evolução dos hábitos de consumo e de produção provocados pelos avanços tecnológicos, e vice-versa. Hoje, traduzida e adaptada para 14 idiomas, a The Furrow afirma que seu objetivo continua sendo: “Contar histórias que pessoas apreciem ler e fornecer a elas conhecimento que pode ser aplicado em suas operações”. 

A história, recente ou não, mostra àqueles que desejam se comunicar com o produtor rural que é necessário compreender que se trata de uma audiência com uma cultura própria, inclusive na forma de se comunicar.

Na balança do agro, temas relacionados com a produção e insights sobre comportamento desse público na internet têm o mesmo peso na hora de fazer comunicação relevante sobre o setor. 

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